Absolutamente
toda produção humana tem como vínculo passado, contribuições de diversas mentes
que foram sendo organizadas e sintetizadas. Com isto concluímos que qualquer
que seja a produção, material ou espiritual, possui história. Não seria
diferente com a Psicologia, esta também possui sua história.
Pode-se
levar a história da Psicologia por duas vertentes, a primeira trata-se da
história grega, antes da era cristã. Essa se deu na Alemanha no final do século
XIX. As riquezas geraram um crescimento que permitiu que as pessoas pudessem
ter uma maior ocupação com as coisas do espírito. Através desse poder surgiu a
vontade de sintetizar esses pensamentos sobre o espírito humano, nascendo,
então, a psicologia, junção de psyché e logos do grego, que significa alma e
razão respectivamente. Nessa época havia duas “teorias”, a platônica que
defendia a imortalidade da alma e a concebia separada do corpo, e a
aristotélica, que se tratava da mortalidade da alma e sua relação de
pertencimento ao corpo.
A outra
vertente surgiu 2300 anos após. Trata-se
do desenvolvimento moderno que é quando a Psicologia passa a ser reconhecida
como ciência no ano de 1879, no Laboratório de Psicologia Experimental,
instalado por Wilhem Wundt em Leipzig, Alemanha.
A Psicologia
como ciência é, na verdade, não algo que surgiu simplesmente no ano de 1879.
Tal é fruto de muitas pesquisas realizadas anteriormente, tendo portanto
referencias passadas com a mixagem de duas características do mundo moderno.
Essas são: a crença na ciência como forma de conhecer o mundo e dar respostas e
soluções para problemas da vida humana e a experiência da subjetividade
pessoal.
Para que haja
um bom entendimento no momento em que a ciência teve seu destaque junto com o
capitalismo no século XIX, é preciso se retomar algumas características da
sociedade feudal e capitalista emergente. Na sociedade feudal a produção era
para própria subsistência, tendo em vista que a relação senhor e servo era
típica de uma economia fechada. Aqui se configura a grande virada, onde o
conhecimento passa a ser de total independência da fé. A racionalidade toma
frente, os dogmas passam a ser questionados, o que se vê é a possibilidade de
construção do conhecimento.
Foi então com
todo esse crescimento intelectual, com a busca de métodos mais rigorosos e com
a construção de novas formas de produção de conhecimento que surgiram homens
como Hegel, na história, Darwin, na ciência e Comte, na filosofia, trazendo
suas teses que revolucionaram o mundo.
Com tanta descoberta,
ainda no meado do século XIX, os problemas psicológicos alem de estudados pelos
filósofos passaram a ser, também, investigados pela Fisiologia e
Neurofisiologia. O que se procurava era a verdade em diversos aspectos e áreas.
Havia uma sede do conhecimento. O cérebro foi estudado de tal forma que o
objetivo era entender não só seu funcionamento, mas também seu mecanismo, aqui
a Psicologia passa a trilhar os caminhos da Fisiologia, da Neuroanatomia e da
Neurofisiologia.
O caminho a
ser estudado e as descobertas foram muitas, passou-se a observar o fenômeno
chamado de Psicofísica que em 1860 expeliu uma importante lei, a Lei de
Fechner-Weber. Esta lei estabelece a relação entre estimulo e sensação,
permitindo a sua mensuração. Foi então, essa lei que instaurou a possibilidade
de medida do fenômeno psicológico, o que até então foi considerado impossível.
Trilhando-se o
caminho, Wilhelm Wundt, cria a Universidade de Leipzig, na Alemanha, o primeiro
laboratório para realizar experimentos na área de Psicofisiologia. Por conta
disso ele é considerado o pai da Psicologia moderna ou cientifica
Com
outra ótica, observemos portanto diferentes indivíduos. Claramente será
percebido que estes possuem diferente formas de pensar e agir em casos
semelhantes. Embora isto aconteça, é claro que o capitalismo impôs sua forma de
pensar a cada humano para que haja cada vez mais gasto e produção.
Descartes
foi também, um grande nome, nas suas idéias estão presentes a valorização da
razão a idéia do ser singular e a idéia de que a representação do mundo é algo
interno ao indivíduo. A Psicologia é produto das duvidas do homem moderno,
indivíduo que se ver capaz de se responsabilizar e escolher seu próprio
destino.
O
que se construiu tratando-se de sistematização foi o Funcionalismo de W. James,
genuinamente americano tendo como preocupação o que os homens fazem e por que
motivos fazem, o Estruturalismo de Titchener, que estudará a consciência em
seus aspectos estruturais o que o difere do Funcionalismo e o Associacionismo tendo
como principal representante Edward L. Thorndike, primeiro formulador de uma
teoria de aprendizagem na Psicologia. O Associacionismo se baseia na concepção
de que a aprendizagem se dá por um processo de associação de idéias, das mais
simples às mais complexas.
As
questões contemporâneas são distintas. O questionamento feito é como se poderá
conhecer o ser humano se o próprio cientista é um objeto de estudo. Passou-se a
ser utilizada a objetividade e subjetividade, portanto, separadamente.
Após
o século XX, caracterizou-se um novo método chamado de materialismo histórico e
dialético. Este método passou a unir a subjetividade e a objetividade em um
único processo.
Tomemos
por fim o estudo da evolução da Psicologia tendo em vista que a mesma se desenvolve
junto com a sociedade e o ser humano. Podemos, portanto, chamá-la de Psicologia
contemporânea, que se desenvolve através das teorias novas e da anteriores.
Novas teorias sempre surgirão, embora a finalidade seja sempre a mesma:
conhecer o homem e entendê-lo.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
BOCK,A. FURTADO,O; TEIXEIRA,M. Psicologias; uma introdução ao estudo de psicologia. 13. ed. ref. amp. São Paulo. Saraiva,1999.
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